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Programação cultural do Dragão 10 a 15 de julho de 2018

A Rua é Noiz (Imagem: Divulgação)

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

OBS 1.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias

OBS 2.: Excepcionalmente durante o horário dos jogos do Brasil na Copa 2018, a programação cultural do Dragão será pausada, retornando imediatamente após o fim das partidas.




► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]
Espetáculo “Pra Frente o Pior”
Inquieta Cia

PRA FRENTE O PIOR é o fluxo de um processo criativo sem uma figura central na criação – ou seja, sem um encenador, diretor, dramaturgo ou coreógrafo. Conta com a interlocução de Marcelo Evelin e Thereza Rocha, desenvolvido no Laboratório de Teatro da Escola Porto Iracema das Artes. Dramaturgia vertiginosa, uma busca intensa em aprofundar um fazer a partir de uma única ação, permanecer nessa ação. Do insistir, que abra-se espaço para as inúmeras leituras.

Sinopse
Pessoas cavando seu próprio fim serão como pessoas cavando o fim. Passo a passo, um coletivo arranha um percurso adiante. Sempre adiante, desorientam pactos de convivência e, ainda assim, permanecem como grupo, comunidade, tribo, sociedade... Criar, lutar, adiante, sem esperança. Adiante sem acreditar. Adiante como imperativo ético. Um corpo que já não aguenta mais e se mantém, enfim. Adiante. Em fim.

Dias 10, 17, 24 e 31 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

► [FOTOGRAFIA] Golpe de Vista

Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras. A ação consolida, há 2 anos, uma série de encontros mensais em que convidados e público trocam experiências sobre imagens. O Golpe de Vista é um programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.

Dia 11 de julho de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ESPETÁCULOS CIRCENSES]
Espetáculo "Pedro, que horas são?"
Coletivo Paralelo

O Coletivo Paralelo apresenta “Pedro, que horas são?”, espetáculo autoral encenado por Igor Cândido e Neto Holanda, com direção musical de Venicius Gomes e direção geral colaborativa.

Pedro, que horas são?” é uma representação caricaturada do indivíduo contemporâneo, um grito de socorro por todos aqueles que se afundam diariamente nos grilhões da engessada rotina, mas pagam um preço à altura do próprio esforço: a omissão da liberdade em troca de uma suposta qualidade de vida.

Sinopse
Pedro é um jovem rapaz que sofre de um distúrbio raro com o tempo, o que acaba ocasionando uma série de desastres em sua vida. No frenesi do dia a dia, Pedro literalmente corre atrás de sua cura. Porém, curar-se pode significar assumir-se, e nem sempre se está preparado para isso.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCO EXPERIMENTAL]
Espetáculo "O Fim do Túnel"
Alex Albuquerque

Diante de fenômenos como a aurora Boreal, podemos nos deslumbrar com a grandeza das coisas e perceber o quanto somos pequenos e frágeis diante da imensidão do universo, que a cada segundo milhares de processos estão acontecendo, de formas e tamanhos que nem posso imaginar, acontecendo todos ao mesmo tempo em tantos lugares diferentes. Esse tipo de pensamento pode levar a um extremo sentimento de tristeza, desespero, invalidez e impotência. Mas vale lembrar que a cada instante eu também sou parte desses milhares de processos paralelos acontecendo, eu existo, eu estou aqui, e por mais que a minha existência não signifique nada no grande esquema das coisas, o agora é real, é vivo e transforma.

O número “O Fim do Túnel” surge de um processo pedagógico oriundo das práticas de aulas de linguagem circense no espaço Quintal Aéreo, sob a orientação de Gabriela Jardim, para compor a “I Mostra de Alunos do Quintal Aéreo”, realizada no dia 1 de Dezembro de 2017. Surgiu como um processo de improvisação técnica que tinha o objetivo da criação de um número aéreo de corda lisa que se ressignificou em um número que retrata os medos e inseguranças sobre existir.

Sinopse
Por trás dos meus medos, o meu cérebro ainda libera neurotransmissores, o meu coração ainda bate, minhas células ainda se dividem. Eu me sinto só. Eu me sinto insignificante. Eu me sinto tão bonito como uma supernova. Eu também sou um evento físico-químico como as estrelas! Eu sinto que estou aqui, seja lá o que isso signifique.  E não importa o que aconteça amanhã, eu estive aqui”.Natalia Castelo Branco

Dias 11, 18 e 25 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]
Espetáculo "A Rua é Noiz!"
Instituto Katiana Pena/ CorpoMudança

A Rua É NOIZ” é a periferia em cena. É a gente guerreira dos bairros e favelas sob os refletores da luz do sol e da luz da lua, que iluminam a luta diária e rotineira do nosso povo forte.

A Rua é NOIZ” é um domingo no bairro, com roupas estendidas nos varais multicores e com a música da Diana tocando na enorme radiola da sala de casa; ou o som do Emicida mandando a letra nos iPhones hi-techs. É, portanto, uma alegria só. Uma sensação de gente que tem amor pela vida e um cuidado acolhedor pelos vizinhos de longa data. É um espetáculo RAP, porque tem ritmo e poesia, e “happy”, porque é feliz, como canta o Mc Marcinho: “A gente ainda quer andar tranquilamente...”.

E como na periferia, de tudo há, nossa dança é também diversa, repleta de identidades, raças e gêneros. É uma celebração da necessidade de comunhão das diferenças. Uma apologia à democracia. É o Brasil mostrado nu, com a cara que ele tem, sem close certo, porque qualquer ângulo é válido. É um retrato de “NOIZ”. É “NOIZ”. É a criança correndo na rua, sem que ela seja de rua. É, também, um ato em defesa da vida, pela vida com dignidade. É uma homenagem às Dandaras e um repúdio ao crime de ódio.

Nosso espetáculo é coisa séria e fala de problemas sociais, sim! Eles existem; estão aqui. A gente os sente na pele, na hora do almoço, quando cai a chuva... Por isso nosso corpo pede mudança e manifesta-se pela igualdade de raça e gênero. “Sou preto, sim; branco pobre, sim; mulher do fim do mundo, sim! E daí? Eu quero a parte que me cabe nesse latifúndio!”

A Rua é NOIZ” é uma vontade de conhecer a si mesmo, de revelar as identidades dos que moram em cada rua, beco e conjunto habitacional. Nossa arte é engajada. Nossa história é nosso orgulho. História de luta, de trabalho e de resistência. Nosso espetáculo é pragmático e o assunto são as pessoas, porque só elas importam.

Ficha Técnica
Direção Geral: Katiana Pena
Roteiro: Katiana Pena e Schicco Salles
Direção Coreográfica: Katiana Pena e Anderson Carvalho
Direção Artística: Lucas Linon e Jefson Rodrigues
Coreógrafos: Katiana Pena, Lucas Linon, Jefson Rodrigues, Anderson Carvalho, Cibele Araújo, Fátima Lima
Produção Executiva: Schicco Salles e Bruno Mattos
Assistente de Direção: Matheus Oliveira
Assistente Técnico: Gutemberg Morais
Contrarregra: Styve Martins
Bailarinos: Cibele Araújo, Tainar Mendes, Madalena Lima, Letícia Almada, Elayne Moura, Beatriz Soares, Fernanda Silva, Maria Antônia, Mikaelly Maia, Jefson Rodrigues, André Victor, Danilo Silva, Isabele Freire, Yasmin Freire, Victor Mendes, Neilton Mendes
Figurino: Matias Ateliê
Dramaturgia Sonora: Schicco Salles
Cenário: Jardel Lima
Releases: Ícaro Martins e Schicco Salles
Assistência Pedagógica: Caio Feitosa, Ícaro Martins e Elissânia Oliveira
Iluminação: Samir Kassouf
Designer Gráfico: Mário Neto

Dias 12, 19 e 26 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (inteira). Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] Espetáculo "Florbela Espanca"Grupo Elas de Teatro

"Florbela" nasceu de um sonho antigo da atriz Daniella de Lavôr que, desde 2001, pesquisa e estuda a obra de Florbela Espanca. Mas só em setembro de 2009 esse sonho se tornou realidade dando vida à "Florbela", primeiro solo de sua carreira.

Contando com a parceria da diretora Hertenha Glauce, o trabalho ficou pronto e foi apresentado pela primeira vez no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, onde foi muito bem recebido pelo público e pela crítica. Apresentou-se também no Teatro Celina Queiroz, na Unifor, na Livraria Lua Nova, no Projeto Caminhos da Leitura do Sesc e sofreu uma pequena adaptação para estar no Festival de Esquetes de Fortaleza.

O texto, de Hertenha Glauce e Daniella de Lavôr, é uma transcriação das cartas e do diário de Florbela Espanca, acrescido de poemas e músicas, onde a atriz revive as dores e a angústia da poetisa. O espetáculo tem agora o acompanhamento de um violonista, pontuando cada passagem. É ambientado numa sala/escritório onde Florbela revive sua vida e suas histórias e se apresenta ao público, despida de pudores, em carne viva.

Ficha técnica
TRANSCRIAÇÃO: Daniella de Lavôr e Hertenha Glauce
ATUAÇÃO: Daniella de Lavôr
DIREÇÃO e PRODUÇÃO: Hertenha Glauce
GRUPO: ELAS de Teatro
TRILHA SONORA: Hertenha Glauce e Daniella de Lavôr
MÚSICO EM CENA: Bruno Teixeira
FIGURINO: Hertenha Glauce e Daniella de Lavôr
ILUMINAÇÃO: Hertenha Glauce e Ivan Lourinho
FOTOS: Isabelle de Morais

Dias 13, 20 e 27 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVO SOM]
Shows de Vento Mareia e Rayane Fortes, com show “Samba Ceará”

Vento Mareia
Vento Mareia é uma banda independente e autoral com ênfase na diversidade rítmica e poética da música brasileira. As canções assumem a sonoridade da música popular nordestina, como o Baião, o Xote e o Ijexá, que, reunidos, propõem um cenário de diversidade sonora que parte da cidade em busca do cancioneiro popular do sertão. Atualmente o projeto é composto por Danna de Paula (voz e violão), Rafael Gomes (voz e violão / escaleta), Paulo Maia (baixo), Thaís Costa (percussão) e Ayla Lemos (bateria).

Rayane Fortes - show Samba Ceará
A cantora, compositora e instrumentista Rayane Fortes, é grande promessa da cena musical cearense, aprendeu a tocar violão clássico com apenas 10 anos de idade, é a mais nova intérprete e compositora de samba da sua região. Se destaca por sua voz suave e dominação do violão, em palco esbanja carisma e simpatia conquistando seu público com um repertório brasileiríssimo. Esse ano de 2018 se prepara para lançar seu primeiro EP com influências no choro, bossa e samba.

Rayane Fortes lançou no mês de maio de 2018 um pocket show ao vivo no estúdio WOS com três músicas inéditas de sua autoria e duas de suas releituras acompanhada pelos músicos (Natanael Pereira na gaita, Tarcísio Costa no piano, Iury Batista no baixo acústico e Paulo Santos na bateria.

Em março de 2018, o produtor Call James dos EUA entrou em contato com Rayane para um parceria em uma música do cantor e compositor Jiimi Denin. A música é uma mistura de hip hop com bossa-nova. Rayane aceitou o convite então compôs e cantou a parte em português da música que foi nomeada “Samba and Favelas”, lançada no álbum BlacknOrange, em maio de 2018.

No carnaval de 2018, Rayane foi convidada pela escola de samba Baqueta para cantar sucessos da música brasileira durante o desfile e no palco do Aterro da Praia de Iracema cantou junto com a bateria para mais de três mil pessoas.

Apresentou-se no lindo Foyer do Theatro José de Alencar com o show intitulado “Chega de Saudade”, em homenagem a Antônio Carlos Jobim e em comemoração aos 60 anos de bossa nova, lotando a casa.

Apresentou-se também por um mês com o projeto “Bossa, jazz e samba”, no Hotel Gran Marquise com o bandolinista e diretor da Orquestra Popular Nordestina, Pedro Madeira.
Apresentou-se por duas vezes seguidas no Teatro Emiliano de Queiroz com o show “O samba do meu som”, com músicas autorais e influência como Noel Rosa, Adoniran Barbosa e Vinicius de Morais.

Foi convidada a se apresentar também nas duas edições do show de bossa-nova da instituição de música e tecnologia Casa de vovó Dedé, interpretando composições clássicas como “Este seu olhar” e “Insensatez”, de Tom Jobim.

Rayane também fez apresentações intimistas em formação duo (voz, violão e flauta transversal) com o flautista Bruno Marques, apresentando-se em aberturas de importantes exposições artísticas do Sesc Iracema como “O homem do século XXI”, de Wescley Braga, e “Kaludoscópio”, de Fernando França

No dia 13 de julho de 2018, Rayane fará um show no Palco Rogaciano Leite. Intitulado “Samba Ceará”, contará com músicas autorais e releituras de suas grandes influências.

Dia 13 de julho de 2018, às 20h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE][TEATRO INFANTIL]
Espetáculo "Olha o olho dos meninos"
Grupo Bricoleiros

Um espetáculo de bonecos que segue uma linha dramatúrgica simples e clara. A mistura de movimento, luz e som faz com que os bonecos ganhem vida, transportando crianças e adultos para um mundo de fantasia. Feito com Marionetes de Manipulação Direta, uma técnica inspirada na arte japonesa do "Bunraku", em que três ou dois marionetistas simultaneamente sem artifício de fios ou varas, animam o mesmo boneco, conferindo-lhe movimentos humanos precisos e permitindo excelentes possibilidades de expressão cênica que encanta a plateia. A idéia é usar desta riquíssima forma de arte,  aproveitando a vasta experiência do grupo Bricoleiros com teatro de animação, para criar um ambiente de magia e interação, com a capacidade de divertir, emocionar e sensibilizar o espectador com essa surpreendente história.

SinopseNessa história hilária, vamos descobrir que a mentira tem mesmo pernas curtas. Dois irmãos encrenqueiros fazem uma reviravolta na casa aprontando várias confusões. A mãe flagra-os na danação. Para se safarem, aprendem a mentir e isso gera em seus interiores uma descoberta de como a mentira pode ser ruim e pode ser bastante pesada em suas primaveris consciências. Nesse ínterim, todos da família passam por um profundo aprendizado de vida. Um espetáculo de marionetes com uma técnica sofisticada e uma estética refinada de manipulação de bonecos que promove de forma bem humorada reflexões sobre convívio familiar.

Dias 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de julho de 2018, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] Espetáculo “Îandè Tekoha ”
Grupo Expressões Humanas

Îandè Tekoha fala de resistência, de luta, de afeto e de outras formas de existência. Nasce da pesquisa documental sobre a questão indígena no Brasil e do encontro do Grupo Expressões Humanas com povos indígenas, pesquisadores e ativistas da causa, no Ceará.

A peça aborda o tema pelo viés da performance, teatro documental, teatro gestual, que, nesse caso, serviram de base para o aprofundamento do teatro ritualístico, fonte da pesquisa teatral do grupo.

Com músicas pesquisadas da cultura popular e músicas autorais, interpretadas e tocadas pelos atores, com a investigação na manipulação de boneco, nos textos e áudios documentais, procuramos ampliar o universo visitado e criar desafios para o fazer teatral. Esses recursos trouxeram grandes desafios para os atores e colaboram para que o espetáculo criasse diversas texturas de atuação e de criação cênica.  Nosso objetivo é, também, criar possibilidades para a denúncia e a reflexão política e social sobre o tema.  

A arte é um poderoso e abrangente instrumento crítico.  Îandè Tekoha é um grito, um clamor que nasceu de um encontro e que nos mostrou outras formas de vida, outro “progresso” e outros modelos de desenvolvimento. Não é uma história com começo, meio e fim, é vida que pulsa na arte e que deseja se somar às lutas e vozes dos povos indígenas pela demarcação de suas terras e pela reconstrução de suas culturas.

O espetáculo tem na direção de Herê Aquino que é responsável, também, pela compilação, organização e criação da dramaturgia.

Sinopse
Uma velha indígena vive num acostamento de beira de estrada há pelo menos uma década, onde só restou de sua família a neta de sete anos. As duas vivem em situação de vulnerabilidade enquanto a “mão do progresso” e do agronegócio movimentam suas estradas e cercas, expandido o negócio e o mercado para além da vida. Nessa contramão as duas resistem ao pé da cerca que as separa de sua terra, de seu território, de seu tekoha.

Dias 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ENTRE PERFORMANCES]
Performances Epidêmica e Erradicada
No Barraco da Constância Tem!

Em 14 de julho de 1518, uma mulher se pôs a dançar nas ruas de Estrasburgo, na França, dando início a mais famosa epidemia de dança onde centenas de pessoas dançaram durante meses. Nos 500 anos do início desse acontecimento, o coletivo No barraco da Constância tem! propõe um díptico de performances, "Epidêmica" e "Erradicada", como manifestações de longa duração que acontecerão na Praça Almirante Saldanha, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Pensadas como performances de imersão no espaço, que se envolvem e se contaminam em rede, esse díptico de apresentações são independentes enquanto obras mas também complementares para o público disposto a vivenciar as duas experiências.

Almejando a invenção de um espaço onde as ficções se manifestem em realidades e onde o universo e o vácuo criem lugares disformes no espaço-tempo, essas performances são a possibilidade de investigação em tempo real de breves escritas de movimento que se confundam, entre os transeuntes dessa praça, em suas infecções, invocando o delírio como uma forma de manifesto, para que as loucuras deformem o comum e para que exista a possibilidade de sermos corpos catastroficamente dançantes daquilo que as nossas sanidades não são mais capazes de dar conta.

Sinopse
Um contágio contra toda sorte de abatimento. Na contingência de se infectar pelo outro. No acidente de deformar o eixo entre universo e o vácuo. Pandemia como receptáculo das multidões. Transmissão em virtude da incongruência da razão. Hoje enquanto podemos. Contra as desgraças que poderão se abater contra nós.

FICHA TÉCNICA
Proposição: Ariel Volkova, Felipe Damasceno, Honório Félix, Renan Capivara, Sarah Nastroyanni e William Pereira Monte
Realização: No Barraco da Constância tem!

Dias 14 e 21 de julho de 2018, às 13h, na Praça Almirante Saldanha. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [MÚSICA] PÔR DO SOM

Programa semanal do Centro Dragão do Mar, o Pôr do Som traz grupos de instrumentistas em formações diversas, com repertório variado. Nesta edição, confira show de Alisson Félix.

Dia 14 de julho de 2018, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [MÚSICA] Daniel Groove – show de lançamento do disco "Levante"

Compositor e intérprete cearense dos mais elogiados, Daniel Groove lança seu terceiro álbum autoral, “Levante”, com show no sábado 14 de julho, no Dragão do Mar. Produzido por Carlos Eduardo Miranda e Klaus Sena, “Levante” chega nas plataformas digitais um dia antes, 13 de julho, pelo selo Sete Sóis com distribuição Tratore. O álbum é um dos últimos trabalhos de Miranda, produtor visionário e responsável por alguns dos discos mais emblemáticos da música brasileira, falecido em março.

“"Levante” traz 10 canções inéditas, sendo nove composições de Daniel Groove, solo ou em parcerias com Klaus Sena, Beto Gibbs, Saulo Duarte e Victor Bluhm, e uma composição de Juliano Gauche. Gravado entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, nos estúdios Parede Meia e Klaus Haus em São Paulo, foi masterizado no Red Traxx Mastering (EUA) por Felipe Tichauer, ganhador de dois prêmios Grammy e indicado por outros 19 projetos.

No show no Dragão do Mar, destaque para músicas do novo álbum como “Fortaleça-se”, “Longe” e “Seu Amor”, primeiro single lançado com clipe, em abril na Maloca Dragão. O repertório também incluirá hits de Groove, como “Jardim Suspenso”, “Giramundo”, “Novo Brega” e “Você Sabe Muito Bem O Que Me Resta”.

Daniel Groove (voz) será acompanhado por Bruno Rafael (guitarra), Claudio Mendes (teclado), Rian Batista (baixo) e Beto Gibbs (bateria).

Daniel Groove
Compositor e intérprete cearense dos mais elogiados, Daniel coleciona apresentações pelas 5 regiões do Brasil e em festivais como Abril Pro Rock (PE), Goiânia Noise (GO), Se Rasgum (PA), Casarão (RO), Ponto CE (CE), BR 135 (MA), Psicodália (PR) e Lollapalooza (SP).
Daniel abraçou a carreira profissional em 1998, com o "Groove", banda da cena alternativa nordestina dos anos 90 com a qual lançou seu primeiro disco "Tá na mão" (1999) e herdou seu sobrenome artístico. Depois participou da banda “O Sonso” lançando disco homônimo em 2010.

Seu primeiro álbum solo Giramundo (2013), eleito o melhor de MPB no Prêmio Dynamite 2014, é um mosaico de várias vertentes da música brasileira e passeia pelo rock, pelo brega e pelo pop, em canções-crônicas onde um eu lírico apaixonado pela vida e pelo amor corre pelo mundo. Lançado inicialmente com download gratuito, o segundo trabalho autoral chegou nas principais plataformas digitais e em edição física nas lojas de todo o Brasil, em 2016, pelo selo Sete Sóis com distribuição Tratore. Com direção artística de Saulo Duarte e produção coletiva, Romance pra depois foi gravado ao vivo com sua banda (Saulo Duarte, Klaus Sena, João Leão, João Vasconcelos e Victor Bluhm) e traz participações especiais de Rafael Castro, Juliano Gauche e Helio Flanders.

Levante | Ficha Técnica
Produzido por Carlos Eduardo Miranda e Klaus Sena
Com: Daniel Groove - Voz; Saulo Duarte - Guitarras; João Leão - Piano, Piano Elétrico, Órgão e Sintetizadores; Klaus Sena - Baixo, MPC, Shaker e Metalofone; e Victor Bluhm - Bateria
Participação especial: Manoel Cordeiro - Guitarra e Bel Hammes - Voz, em “Você Vem, Você Vai”
Gravado entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018 nos estúdios Parede Meia e Klaus Haus Studio
Técnicos de gravação: Bruno dos Reis, Rovilson Pascoal e Klaus Sena
Assistente de gravação: Silvio Romualdo
Mixado por Klaus Sena no Klaus Haus Studio
Masterizado por Felipe Tichauer no Red Traxx Mastering
Preparação vocal: Bel Hammes
Direção de Produção: Flávvio Alves
Produção executiva: Ana Carol Azeredo
Produção fonográfica: Sete Sóis / Klaus Haus Studio
Assessoria de Imprensa: Bueno Comunicação
Artes da Capa: Raisa Christina
Selo: Sete Sóis
Editora: Sony ATV
Distribuição: Tratore

Dia 14 de julho de 2018, às 20h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DOMINGO NO CIRCO]
Espetáculo “Cartola Mágica”
Mágico Éflem

Com mais de 20 anos na área de entretenimento, Éflem tem construído uma sólida carreira artística na cidade de Fortaleza, nesses longos anos. O mágico Éflem é, sem dúvida, uma ótima opção para deixar a sua festa ou evento ainda mais especial. Qualquer ocasião é boa para desfrutar em família do espetáculo mais mágico e divertido do momento.

Éflem tem como especialidade o show infantil, que é considerado uma das mais difíceis áreas de atuação artística pela classe profissional de mágicos, pois é preciso muito profissionalismo e empatia com o público para que tudo funcione perfeitamente.

Seu show é repleto de artifícios visuais e cômicos que ajudam a manter a plateia infantil de olhos atentos do começo ao fim do espetáculo. O show é sempre interativo com os convidados e além de agradar ao público infantil também sempre surpreende aos adultos com seus números impossíveis.  

O seu show já percorreu a maioria das cidades do estado em festas particulares e a convites de prefeituras. O seu show de mágicas é voltado para um público de todas as idades, o mágico Éflem com seu carisma envolve em todo decorrer do show a participação das crianças como assistentes, e de uma forma divertida e visual a criança de transforma em um mágico com cartola e varinha mágica.

O espetáculo é repleto de ilusões como aparições de pombos coloridos, sombrinhas, lenços, flores, coelho e um maravilhoso número de levitação, onde a todo o momento o público é surpreendido. O público jamais esquecerá esta viagem ao imaginário mundo dos sonhos.

Sinopse
Repleto de artifícios visuais e cômicos que ajudam a manter a plateia infantil de olhos atentos do início até o fim do espetáculo. Cheio de inusitadas ilusões como aparições de pombos coloridos, sombrinhas, lenços, flores, coelho e um maravilhoso número de levitação, onde a todo o momento a plateia é surpreendida. Interativo com a participação das crianças como assistentes transformados em mágicos com cartola e varinha, surpreende aos adultos com seus números impossíveis. O show infantil é voltado para crianças de todas as idades.


Dias 8, 15 e 29 de julho de 2018, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão ArteFeira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTEFeira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip HopCrews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças. Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão
Feirinha dominical com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

/// EXPOSIÇÕES

► Exposição XIMENES 50 anos: uma estética cearense

A exposição “XIMENES 50 anos: uma estética cearense” reúne vinte xilogravuras percorrendo uma trajetória cinquentenária de um artista que revela em suas incisões e impressões o povo e a cultura cearense. Possibilita resgatar, homenagear e reapresentar uma estética cearense. Suas obras retratam a particularidade desse povo. Em sua maioria, elas foram gravadas em um momento político em que os brasileiros sofriam repressões violentas.

O artista inicia sua trajetória representando prédios que configuram uma relação de poder e resistência. Vem se destacando no cenário local e nacional desde a década de 1960. Sua habilidade em trabalhar com escultura, pintura, couro, talha e principalmente em xilogravura lhe renderam prêmios e participações no Salão de Abril, Bienal de São Paulo e foi apontado pelo crítico de arte Roberto Pontual como um dos maiores gravadores do Brasil. Na mesma época em que o Brasil, em especial, o estado do Ceará viveu a ditadura militar, o artista grava o trabalho intitulado Forte Nossa Senhora da Assunção.

Com isso, tenta alertar que o poder está em uma instituição militar, forte, protegida por armas, detentora das leis. Em contraposição ao poder, o trabalho intitulado Casa de Raimundo Cela é um espaço de arte. Nela, aprendizes e professores tentavam construir uma nova forma de expressão por meio do domínio da técnica. Sendo assim, um centro de resistência ao poder instituído.  O artista, em todo o seu percurso, abordou temas que nos levam a refletir sobre as relações de poder e expostos em salões nacionais e internacionais. Agora, os cearenses terão a oportunidade de ver essas obras no Museu da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura no período de 14 de junho a 29 de julho de 2018.

Visitação até 29 de julho de 2018, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito e livre.

► Exposição "Vaqueiros"

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

// Exposição de longa duração, no piso inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► Exposição Mandela: de Prisioneiro a Presidente”

Até 30 de julho, no Museu da Cultura Cearense, a mostra “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” apresenta a trajetória do líder sul-africano. A exposição, concebida pelo Museu do Apartheid de Joanesburgo, reúne fotos e vídeos que contam a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho.

A mostra traça o percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra Apartheid, regime racista do governo sul-africano que negava à população negra direitos civis, sociais e econômicos. Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994.

Fortaleza será a primeira cidade brasileira a receber a mostra que já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão e 100 mil pessoas.

Mandela: de Prisioneiro a Presidente” é realizada ainda pelo Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil, e pela Fundação Nelson Mandela. Conta com patrocínio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e apoio do Instituto Dragão do Mar e do escritório Aldairton Carvalho Sociedade de Advogados.

Em cartaz até 30 de julho, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

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